apanharam-me na curva.

andei aqui a respirar fundo de cada vez que lia um post natalício ou anti-época, a conter este merry-go-round que me assalta de cada vez que percebo que alguém não partilha desta genuína felicidade que sinto sempre que se aproxima do natal, até hoje, depois do almoço entre colegas bem regado a branco (que o tinto não me dá para estas lamechices), altura em que me apresento perante vós, mea culpa, mea grande culpa, assumindo esta meninice, esta infantilidade, esta imensa vontade de vos dizer que sim, amo o natal, amo o natal de forma visceral,  e é inato, não há nada a fazer senão aproveitá-lo. e que bem que o tenho aproveitado ao longo de toda a vida.

e é para esquecer o discurso do costume acerca do consumismo e tretas do género porque só dá importância ao facto de somenos importância. eu quero o natal com tudo o que tenho direito: mais de 30 familiares reunidos à mesa durante cerca de 8 dias seguidos, comida a granel, ruído ensurdecedor, ervilhaca e licor de leite, conversas banais com menos de 3 minutos dedicados a cada familiar, com muita bebida, com muita criança mimada e mal-educada às corridas e berros pela casa, com muita birra, luzes a piscar, presépios com cascatas feitas em papel de prata, abraços, muito frio lá fora e calor cá dentro, com karaoke, peças de teatro, poesia, dança de gipsy kings, partidas e chegadas, imigrantes e emigrantes, aeroportos, noitadas, pictionary-trivial e monopoly e tantas outras coisas.

e este ano o 1º dos jantares de natal – 24 – não será passado assim, são as vicissitudes do amor e da insularidade. pela primeira vez não passo a noite de 24 com a minha família e, pior que isso, não passo o natal com quem sinta toda a imensidão da época. e custa-me. apercebi-me agora que estou na merda por isso.

apercebi-me também que o meu relógio biológico funciona em torno de duas estações: ora é verão, ora é natal, o resto é conversa e serve para passar o tempo.

até pró ano*

charters

chineses vêm, professores vão.


perversidades da globalização?

Natureza

Porque não há nada mais surpreendente nesta vida que a própria Natureza, porque o tema "What a Wonderful World" reflecte essa mesma certeza e porque ninguém melhor que o Attenborough para nos lembrar nesta época natalícia aquilo que é mesmo importante.

estimem-na.

encher chouriços

calô é este? 'tou agoniada e de janela aberta!


postadas cada vez menos frequentes, mas cada vez mais interessantes... sempre a considerar.

já vi este filme antes

isto do conselho de ministros ao domingo faz-me lembrar os mancebos que antes de saírem às 17h30 programavam o outlook para enviar e-mails de trabalho às 2h da manhã.



e também acho que foi a justificação que arranjaram para se juntarem todos à mesa com catering e comemorarem a época natalícia sem que fossem criticados por isso.

sim vamos dar todos as mãos, dentro do possível

então já viram a última pérola do nosso grande timoneiro?

a mensagem da presidência??? ide, ide!

http://www.presidencia.pt/?idc=37&idi=60286

e façam o favro de não serem felizes, sim? mas só dentro do possível.

*e já agora tenham em atenção aos segundos 0:53 e seguintes quando a cavaca começa a falar e o cavaco continua em surdina a ler o teleponto

sapos verdes

confesso-me dividida entre dois mundos. é habitual, mas neste caso com a particularidade de ser algo que desde há muito me perturba ao ponto de ser minar relacionamentos pessoais e profissionais. falo de racismo.

eu sou dos açores e, que saiba, nos açores não há racismo, ou pelo menos não havia enquanto por lá andava. o racismo tem de vir de algum lado, de uma qualquer ideia pré-concebida em relação a alguém ou a um grupo em particular, de uma má experiência ou, frequentemente, de educação ou falta dela. nos açores vi o primeiro preto tinha eu uns 12 anos. foi pois com curiosidade que lhe perguntei se ele apanhava escaldões no verão. pois, eu sou desse tipo de tesourinhos deprimentes, é característica que levo comigo para outra encarnação. chineses? só muito mais tarde. ciganos? mais tarde ainda. não desenvolvi qualquer tipo de preconceito nem qualquer tipo de fascínio em particular, foram na maior parte das vezes gentes como tantas outras com quem me cruzei na vida ou no passeio. nada mais.

apesar disso sempre senti cá dentro uma qualquer dorzita ao menor comentário racista e de alguma forma sempre o tentei contradizer sem querer parecer reacionária –  espécie que me é muito pouco apelativa. não gosto, pronto. tenham paciência. fui vivendo bem com esta maneira de estar até há bem pouco tempo. mas agora nem por isso e partilho convosco as minhas incertezas.

desde que regressei a lisboa tenho sentido um crescente domínio dos racistas delicados. todos nós sabemos quem são. são normalmente aqueles que não sendo fundamentalistas, dizem que não são racistas e que até têm uma amiga ou empregada preta (mais ou menos como a cena de ter um amigo gay – sounds familiar hum?), mas que não perdem a oportunidade para um comentário qualquer jocoso acerca do colega que não compreendeu a tarefa «’táva-se mesmo a ver,  é preto (!)», right. esta atitude tenho visto amiúde nas minhas relações pessoais e profissionais e já me tem levado a sair abruptamente da sala (desculpem eu bebo muito chá e depois é uma chatice que tenho de ir 50x à casa de banho) ou, quando em ambiente mais pessoal, a confrontar o racista delicado até que ele fique sem argumentos e me mande pastar longe. ok, eu vou, mas vou com a razão.

mas o que me perturba por esses dias é o generalizado sentimento de antipatia e até algum ódio face aos ciganos. já os defendi, mas agora não sei o que faça, porque começo a sentir-me diferente face aos ciganos e temo que esse racismo me tenha contagiado. nunca tive grande contacto com grupos de ciganos e nunca tive razão de queixa dos mesmos, até há cerca de dois anos quando fui morar para a margem sul (vá, estremadura) e comecei a ver o efeito provocado pela passagem de comunidades ciganas. os pequenos furtos e fraudes, o medo que assomou aos locais, os cães e cavalos com costelas à mostra e feridas a gangrenar e o lixo. amigas, o lixo. não há coisa que me irrite mais que lixo no chão, deus se soubessem. não há habitante local que não tenha uma qualquer história para contar acerca de um mau cruzamento que já tenha tido com um cigano e a verdade é que até eu começo a ter algum receio, por exemplo, de ir correr em determinadas zonas onde sei que eles estão.

e é neste paradoxo que me encontro: entre a humanidade de sentir que somos só um, excepto os ciganos.

heaven is a place on earth with you

.:Lana Del Rey: video games:.

simples e arrebatador. uma menina com voz. uma menina bonita demais para a sua timidez. uma menina que faz canções. e o que eu adoro canções.

Dntel

som alto, fechar olhos, deitar. a música é o melhor sítio para se estar em todo o mundo.

ideia

culpem a grécia.

panties & boots

Very fáxonista, a lot. Saia, meioca cor-de-vinho, mas não das opacas, e botinha de cano alto lá vai ela fresca e não tão segura (as botas são de salto) a caminho do ginásio. Transpira pelas gordurinhas que não perde nem por nada e depois de um merecido duche percebe que não levou uma cuequinha para a troca. Esqueceu-se na maloca no trabalho. Não faz mal, pensa. Quando voltar ao trabalho veste a cuequinha e toca a despachar, vai assim mesmo à cowboy com a meioca transparente sobre a dita. Corre o fecho de uma das botas e na segunda entala-o a meio. Força para cima e para baixo, mas não cede e nem sequer está numa posição que permita descalçar e atacar o fecho por outro ângulo. Está mesmo preso.

Já menos fáxonista - isto de ir com bota de cano alto aberta e sem cueca rua fora arrefinfa a frescura de qualquer uma - vai ao sapateiro que felizmente até fica por perto. Momento mais difícil do dia: o sapateiro tem sérias dificuldades em abrir o fecho. Tenho de me sentar num banco alto e esticar a perna para o ajudar. Pormenor: sem cueca.

Depois de quinze minutos de perna esticada e humilhada aé ao pintelho mais comprido, cá estou. Fáxonista de 2ª categoria pronta para mais um tesourinho deprimente.

S.O.S. TVI

Socorro, tenho hóspedes em casa e ontem quando cheguei, já passava das 22h, a minha televisão descansava na TVI. Pior: na casa dos degredos*. Acho que nunca lhe tinha acontecido tal tragédia, coitada. Fui-me deitar sem sequer inteirar-me da saúde da mesma e hoje saí sem lhe tirar os sinais vitais, mas acredito que possa ter sido afectada.



* É impressão minha ou aquilo é tudo cor-de-rosinha e azulinho???

bonito

bonito é a solidariedade feminina na atitude faz de conta que não 'tou a ver nada das mulheres que sabem perfeitamente que acabámos de fazer o buço e falam connosco como se o vermelhão em cima do lábio superior não as impedisse de olhar-nos nos olhos.

triste

porque nunca vi radiohead ao vivo e é um de muitos sonhos que tenho.

triste porque os radiohead vêm a Portugal em 2012 e actuam no optimus alive.

triste porque provavelmente vou ter de ir para ouvir um concerto de merda que valeria o triplo ou o quádruplo ou o quinto ou mais ainda se fosse no coliseu, por exemplo.

.:everything in its right place - radiohead:.

hoje

Há nevoeiro e leiloa-se o único retrato de D. Sebastião.




dava um belo argumento de filme.

5 de Outubro

Se chegaste aqui imbuído no espírito republicano que o título deste escrito induziu, desengana-te.

A ser uma república é a república das bananas, ou talvez não. Sei que as bananeiras resistem a temporais bem mais fortes que alguns dos alicerces existentes na Avenida 5 de Outubro a que se dedica este escrito. Percorro esta 5 de Outubro todos os dias. Melhor, percorria.

Uma das artérias principais da cidade de Lisboa está parcialmente fechada ao trânsito dado à instabilidade de um dos seus prédios e possível ruína eminente. Assim sendo, feche-se o trânsito. E assim está a nossa cidade. Por si só, este facto revela que há um cancro que mói esta cidade, que lhe tolda o seu desenvolvimento e veste-lhe de luto. Mas o pior é que é sintomático de uma realidade que não se encontra na agenda de nenhum movimento político como bem necessitaria.

No ano passado, julgo que mais ou menos por esta altura se não me falha a memória, a mesma 5 de Outubro fechou parcialmente ao trânsito exatamente pelo mesmo motivo. Na altura era o prédio ao lado do que agora ameaça ruir que oferecia risco para a segurança pública. Acabou por ruir fruto de uma desesperada intervenção que nunca aconteceu e abriu-se, então, a via ao trânsito.

Neste momento aguardamos que o trânsito da 5 de Outubro seja normalizado. Isso e mais uma ‘notícia’ dramática acerca da queda de um prédio acompanhada da ocasional entrevista ao comandante regimento de sapadores bombeiros de lisboa e técnicos da câmara… 

Implantou-se a República, mas não se cuidou de a manter.

pensava que não ia viver o suficiente para isto.

mas descobri há pouco uma pessoa que não conhecia o format painter (pincel de formatação [?]) no word.


e não era uma pessoa qualquer. era uma "certa e determinada" pessoa que usa o word todos os dias e há muitos anos.

no comments

balanço

Estamos cá todos, não houve baixas. Viemos todos e sem grandes problemas. Excepto uma, coitada, deve estar na plataforma dos comboios desde as 7h à espera que passe qualquer coisinha.

A entrada em Lisboa estava bem mais calma que o habitual, mas o centro...upa upa.

E fica-se-me esta duvida essencial: então quais são os sindicatos que pagam o dia aos grevistas?

vou ali e já venho.

vou comprar a revista sábado só para poder falar mal.

curiosidade

assalta-me esta duvida imensa de saber se as pessoas, mas em particular os professores, que escrevem, e muito, em blogs e por aí fora sem uso, ou com escasso uso de acentuação, não se esquecem no seu dia a dia, ou quiçá no ensino, de acentuar as mesmíssimas palavras que repetidamente escrevem desnudas de acentos gráficos.

se cá viessem à minha chafarica perguntar-lhes-ia, mas por educação com as congéneres blogueiras ainda não fiz e morro de curiosidade.

oh yeah

tomem lá esta berlaitada que acebei de sacar dos meandros da minha memória musical :-)

É Natal sim senhor, não há duvida.

e gostei tanto da papeleta do ordenado. tanto.

nem só de cores vivas vivemos

ou de escândalos que vai dar mais ou menos ao mesmo.

estas peculiares montagens desta famosa cadeia de roupa de beto - não me interessa outra opinião que não aquela que associa a origem da palavra 'beto' a esta marca de roupa - a mim não me convencem, ou como dizia o outro, não me assistem.

já pensava assim com todas as outras campanhas da mesma marca, todas elas com o mesmo propósito que, a propósito, é tudo menos filantropo, mas cujo mediatismo e populismo reivindicam uma atenção popular e judicial altamente compensatória a nível comercial.

e isso de ser altamente compensatório a nível comercial é quanto baste para se lhe tirar o chapéu se para aí virados estivermos. mas como as relações entre grandes líderes religiosos ou políticos, a situação das coreias e a velha questão política do médio-oriente até me preocupa um pouco, não é com um beijinho que acho que ficámos mais perto de mudar o mundo. 

Mais uma raça a extinguir

Polícias de trânsito. A sério, servem para quê mesmo? É vê-los estáticos que nem postes no passeio, colete amarelo, para que não passem despercebidos, e um dom inato de enfezar o trânsito (as bestas que circulam na estrada têm medo desta raça, vai-se lá saber porquê, então travam e abrandam e fecham os olhinhos à espera que passe).

Além de postes amarelos, os polícias de trânsito também gostam de se exibir na arte de tirar medidas. É vê-los onde exista um toquezinho da treta entre carros com as suas fitas métricas em punho. Olhem que é trabalho exigente. De tal forma que vão em equipas e, primeiramente, vai um senhor agente da autoridade averiguar as versões de ambas as partes acerca do acidente, enquanto o outro fica a ver o acidente de vários ângulos (provavelmente trata-se de uma prática que antecede a de tirar medidas). Ambos tiram notas. Depois o agente da autoridade que fez a verificação das condições locais saca do seu aparelho medidor e o outro agente da autoridade vem ao seu auxílio para aguentar uma das extremidades da fita métrica e tomar notas. As medidas são tiradas em vários ângulos e relativamente a vários pontos o que permite, a posteriori, ter uma visão tridimensional do acidente (visão essa que depois é espelhada no croqui do auto policial, já lá vamos). Esticam a fita para medir a distância entre os carros, a distância entre o veículo A e o passeio, o semáforo, a sinalização vertical, a sinalização horizontal, a árvore que se encontra no passeio, a pedra de cerca de 10 cm de diâmetro que se encontra na faixa de rodagem, o eixo da estrada, o triângulo de emergência, etc., depois repete o esquema considerando a distância para o veículo B. Não esquecendo que tudo isso é devidamente anotado, lá está, no auto policial.

Depois desta trabalheira toda (trabalho árduo não julguem), o senhor agente da autoridade tem ainda que elaborar um croqui no auto policial que reflita, tridimensionalmente, o acidente.

No decurso desta azáfama policial, ficam as bestas (como aqui a je) paradas no trânsito porque o acidente está, digamos que, a obstruir as faixas de rodagem por onde normalmente circulam os veículos (e eu digo normalmente porque dias há em que já se conduzia passeio acima!).

Ó raça… e eu a pensar que a única raça a extinguir era a dos taxistas!

pa parararara

I don't give a shit about the EU crisis right now.

Desculpem-me

mas a Popota parece uma puta.

Ao ler o Plano estratégico dos transportes - horizonte 2011-2015, publicado hoje em Diário da República, tornou-se óbvio na mente iluminada que aqui vos escreve, que este governo parece uma consultora, tal é o jeitinho na apresentação de metas, estratégias, orientações, coordenadas e tudo isso brilhantemente apresentado em powerpoint. Destaca-se do governo anterior, pois esse recorria à consultoria como quem recorre ao sal na cozinha. Este levou consigo todos os consultores de Lisboa abaixo dos 33 anos. Resta saber se estes meninos deloitianos sabem executar medidas e se tem os cojones para viverem de acordo com o que apregoam.

o que eu gosto mesmo

é de um bom outsourcing.

se a malta não tem: outsourcing.

se a malta não sabe: outsourcing.

não interessa como e quando, o importante é: outsourcing.

não há nada na vida como um bom outsourcing. um bom outsourcing resolve quase todos os problemas que uma entidade possa ter. é para mim uma benção imensa poder trabalhar com cenas, coisas e pessoas do outsourcing. é mesmo fixe.
not.

olá mygas

Como sabem este blog segue as novas tendências, mas abstém-se um pouco de falar mal dos outros blogs que falam das novas tendências.
Apelando à crítica construtiva e inspirada nas fantásticas modas que estão aí à porta (omg no outro dia vi uma piquena com 3 padrões tigress!!) vou partilhar convosco a verdadeira blogosfera da moda. A nata da nata, top of the muffin:
Sartorialist um clássico e dos melhores no ramo. Faz disto a sua profissão e ainda bem para nós. Fascinam-me as pessoas na rua e os pormenores que lhe captam a atenção.

Garance uma francesa a viver em Nova Iorque (companheira do Scott) engraçadíssima, irresistível nos seus desabafos de moda, mas simultaneamente muito humilde. Tem uma fotografia muito mais intimista que a do seu companheiro.

Street fashion muito para lá de Bagdad, mas interessante do ponto de vista sociológico: existem mesmo pessoas assim???

pronto mygas, enjoy e coiso!

:-(

il pleut









très.

mensagem fashionista à blogosfera

it speaks for itself and it is biutifule

mensagem ao Miguel

Miguel, amigo, a malta não disse que recebias um subsídio de alojamento de forma ilegal. O que a malta disse e continua a dizer a tantos outros que por aí andam, é que na altura em que vivemos e com os sacríficios que todos a bem da nação terão de fazer, talvez seja pouco apropriado que os membros do governo, com ou sem casa em Lisboa, mas que aqui estão há largos anos e não apenas agora que formaram governo, recebam essas quantias algo afortunadas para fazer face a uma pseudo-necessidade. Miguel, nós queríamos que isso acabasse assim com a tua renúncia ao dito subsídio. O que nós gostávamos mesmo era que metesses uma cunha no conselho de ministros para que esse subsídio acabasse ou fosse alterado de forma a que alguns princípios, quiçá, adequação, proporcionalidade, igualdade e da boa fé, estivessem na base da sua atribuição. 

e Miguel, amigo, todos nós temos despesas com a nossa habitação, tá?  se tens duas bom para ti!

Marte pode ser uma opção

Hipócritas todos os líderes mundiais que ontem festejaram a morte de Kadafi numa demonstração brutal de selvejaria que só encontra paralelo nas acções do próprio ditador agora morto. Bestial! As bestas são iguais ao Besta-mor.

Hipócritas por não terem perdido a oportunidade de ir tomar um café à sua tenda, beijar-lhe a mão e pedir a benção enquanto havia ouro negro.

Hipócritas por não terem ao menos lamentado a forma como o homem foi morto.

E mostrar esperança num povo e políticos que demonstram tão claramente a falta de civismo é também de uma hipocrisia imensa, só igualável à quantidade de petróleo que os faz pensar assim. Quando o precioso líquido se acabar tenho a certeza que a Líbia necessitará de nova libertação.

e se este é o nosso planeta, prefiro ir para longe.

vale mesmo a pena ver as notícias

José Rodrigues dos Santos acaba de dizer: Sarkosy prepara-se para ser papá. A mãe é... [5 segundos de suspense] Carla Bruni!!

Vitinho

Não fosse o homem personificar o inferno que será a minha vidinha financeira por ora em diante e dir-vos-ia de peito cheio: ADORO!


faz-me acreditar ser possível sermos governados por não políticos.


sim, e?

até em tempo de crise devemos partilhar os nossos clichés ainda que inapropriados ao clima sentido no geral

A todos aqueles que, tal como eu, não nasceram ricalhaços nem para lá caminham, a todos os que sabem exactamente o que vos custou em estudo e trabalho cada riqueza adquirida seja uma casa, um carro, uma mota ou outra coisa qualquer. A todos aqueles que, pese embora o facto de suspeitarem que o futuro não vos trás grandes prazeres materiais, mas antes uma penosa rotina de contar tostões:

Digam lá se de vez em quando não sabe tão bem viver-se um luxo, ainda que esporádico e temporário e pensar em voz alta: eu nasci para ser rica!

com esta é que me matam!

era tão piquinina! como é que uma xiquitita como eu era podia compreender a profundidade (!!! omg) deste som?!

O problema

é que além de trabalharmos mais meia hora por dia, para o próximo ano temos de trabalhar também mais um dia.

é bissexto.

just for one day

I
I will be king
And you
You will be queen
Though nothing will
Drive them away
We can beat them
Just for one day
We can be Heroes
Just for one day

And you
You can be mean
And I
I'll drink all the time
'Cause we're lovers
And that is a fact
Yes we're lovers
And that is that

Though nothing
Will keep us together
We could steal time
Just for one day
We can be Heroes
For ever and ever
What d'you say

I
I wish you could swim
Like the dolphins
Like dolphins can swim
Though nothing
Will keep us together
We can beat them
For ever and ever
Oh we can be Heroes
Just for one day

I
I will be king
And you
You will be queen
Though nothing
Will drive them away
We can be Heroes
Just for one day
We can be us
Just for one day

I
I can remember
Standing
By the wall
And the guns
Shot above our heads
And we kissed
As though nothing could fall
And the shame
Was on the other side
Oh we can beat them
For ever and ever
Then we can be Heroes
Just for one day

We can be Heroes
We can be Heroes
We can be Heroes
Just for one day
We can be Heroes
We're nothing
And nothing will help us
Maybe we're lying
Then you better not stay
But we could be safer
Just for one day

soubera eu

O que sei hoje e, muito provavelmente, teria traçado um rumo diferente para a minha vida profissional.

Hoje já não carrego o orgulho profissional que inocentemente me levou a ingressar na função pública. Hoje incutem-me a ideia de que o funcionário público é mau, incompetente, déspota, irresponsável e, sobretudo, o grande culpado pelo estado em que estamos, o grande culpado da pobreza das nossas finanças públicas. Não trabalhamos, não produzimos, gastamos imenso e somos em maior número que a população da cidade do méxico. Somos alvo a abater.

Já vociferei vezes sem conta em nossa defesa, mas vejo agora que só fiz pior. Raramente aquele que sofre do problema consegue olhar para si mesmo, sobretudo quando encontra alvo externo e as massas em solidariedade. E assim pensam todos aqueles que, de fora, espreitam às janelas dos institutos, dos serviços centrais e das autarquias cuscando entre si todas aquelas falácias bonitas acerca dos funcionários públicos.    

O que não sabem e que aqui explico em surdina é que eu entrei na carreira pública com cabeça erguida e durante largos anos (e ainda hoje em dia, mas de forma bem mais indirecta) senti-me capaz de fazer a diferença, capaz de fazer o mundo mudar para melhor. Eu investi do meu bolso na minha formação e fui-me especializando, profissionalizando e melhorando o meu trabalho. Tenho cada vez maiores responsabilidades a meu cargo e progressivamente vou-me sentido mais capaz de estar à altura do que me é pedido. Nunca fui dirigente, nunca tive ninguém a meu cargo, nunca tive padrinho ainda que o merecesse em muitas situações, mas já tive chefes capazes de me ensinar o ofício com orgulho e distinção.

O problema é que o país não gosta de mim. O problema é que não existem probabilidades de, a curto ou médio prazo, progredir na carreira. O problema é que recebo cada vez menos e corro o risco de aproximar-me ao que recebia há 10 anos atrás. O problema é que não existem quaisquer perspectivas para quem devotamente gosta(va) de ser funcionário público.   

O problema é que até a paixão se esgota quando não é partilhada ou devolvida.

estas coisas do mundo novo passam-me bem ao lado, mas

tenho a dizer-vos que o steve jobs era, para mim, o gajo que anunciava os novos produtos da macintosh.

e portanto ontem fiquei bastante surpreendida com tamanha reacção à morte do homem.

Recrutamento

Ouvi dizer por aí que há muito boa gente a mandar CV's por esse mundo fora para tentar pagar a renda ao final do mês. Sei bem da dificuldade em fazer cartas de apresentação e tornar estimulante o nosso longo e maçador CV. Neste sentido, achei importante partilhar convosco uma minuta, vá, uma ajudinha que vos pode abrir muitas portas. Reparem como uma mera secretária consegue vender-se como um activo importantíssimo no contexto empresarial e valer quase 3000€ mensais:

Bom dia,  

Envio, em anexo e como Candidatura Espontânea,  Curriculum Vitae para que possam considerá-lo em processos de selecção e recrutamento para  vagas em que o budget para a função seja igual ou superior a 2.900,00 euros mensais.

Não obstante o eventual interesse em processos para funções distintas poderão , a entenderem, considerar o interesse e disponibilidade em processos que tenham ou venham a ter em aberto para vagas de Assessoria de Administração, Secretariado de Administração, Secretariado Executivo, Office Manager, Secretariado de Comités,  Direcção Administrativa, Costumer Service Management, Procurement Management, embora não me limite a outras oportunidades que antevejam oportunas pela experiência descrita nos anexos a par do empenho e competência que me reconheço.

A disponibilidade, se factor determinante no processo e do interesse de ambas as partes e no caso de contratos que não de substituição ou temporários, pode vir a revelar-se imediata.

Rigor. Postura. Confidencialidade. Protocolo. Competência. Responsabilidade. Profissionalismo. Pontualidade.

Qualquer contacto pode ser efectuado, se necessário, para o XXXXXXX todos os dias úteis entre as 12h30 e as 14h00 ou após as 18h30 e nos restantes dias em qualquer horário.

(Ainda que neste horário, e na impossibilidade de atender qualquer tentativa de me contactar por questões profissionais, agradeço que deixem, por favor, um número identificável ou mensagem para que me seja possível o contacto no inverso.)

Melhores cumprimentos,

Vocês não imaginam o quanto amava meter aqui o CV que acompanha esta carta de apresentação. Não imaginam mesmo...

encher chouriços

i'm very involved in stuff, nomeadamente cenas.

Traffic jam

e perguntam vocês qual foi o efeito do aumento dos transportes públicos???

- trânsito brutal, i mean, do cacete.


- não!!!!!!!! jura?


e raios partam às criaturas que passam o verão a usar os pedúnculos pela 1ª vez no ano e depois é o ver se te havia com os ditos inchados de tanto sol e largueza dentro de um carro a carregar naqueles pedaizinhos tão piquinininos. é que batem por tudo e por nada. mimosos pah!

Carnaval da Madeira - eu vou!

Cambada de povo este que não perde a oportunidade de dar um chuto no seu próprio cu. Não perde a oportunidade de mostrar a sua ignorância, a estupidez, de se mostrar vingativo e ter olho para o outro, mas ser cego ao espelho.

Vamos todos agora falar mal do Alberto em coro, falar mal da Madeira e dos Madeirenses, proferir palavras ocas relativamente ao nosso dinheirinho mal empregue ali no meio do oceano, entre tantas outras merdas que agora se ouvem. Assim de repente, agora que não existem temporais assassinos para sentirmos todos peninha por parte de um povo que também é nosso, vamos todos ostracizar quem dali é. Vamos todos fingir que não sabíamos de nada porque foi tudo muito bem escondidinho, aqueles sacaninhas lá da ilha são tesos (!), estava bem longe da nossa vista – mas nunca do curação – e além do mais é uma situação que nos é tão estranha e tão filha da puta que nunca imaginámos ser possível num país tão belo, organizado, e bom gestor como o nosso. Bora lá. Bora lá em reflexão colectiva apontar o dedo aos 20 estádios da Madeira, a 3 ou 4 túneis que servem meia dúzia de gente lá da ilha, e à marina deixada ao abandono, pela merda em que nos encontramos. Bora. Esqueçamos que aqui há dias, quando as modas eram outras, falávamos todos mal do aeroporto de Beja, de auto-estradas desertas, de parcerias público-privadas desastrosas, de luxos políticos entre tantas outras coisas que agora nem me vêm à memória.

É bom que tenhamos finalmente percebido o problema deste país. Ainda melhor que ele seja geograficamente tão circunscrito e afastado do resto deste povão. O problema está, parece agora óbvio, na autonomia regional. Eu, que ‘inda há dois ou três dias atrás espantava-me com um novo pavilhão multiusos em Porto Covo, estou só admirada que ainda não tenham descoberto o buraco nos Açores, que o há certamente, mas sou totalmente a favor da disseminação de pavilhões multiusos por tudo que é terrinha, pois o povão bem precisa destas estruturas para alugar (com sorte) à IURD.

Quero que se fodam todos aqueles que nunca procuraram saber mais. Bestas. Todos aqueles que nunca procuraram conhecer o espírito insular. A humidade impregnada no osso. O Jornal diário no dia seguinte. A inexistência de rádio, de televisão. O esquecimento. A Paz. Todos aqueles que nunca procuraram saber o porquê da autonomia. Todos aqueles que não compreenderam que existem outras autonomias para além das regiões autónomas. Todos aqueles que não sabem que as regiões autónomas, à semelhança das autarquias locais, têm no seu orçamento receitas provenientes do orçamento do estado e receitas próprias. Todos aqueles que não relacionaram o buraco madeirense ao buraco do país e invejaram não ter o calor, o mar, o carnaval e as bananas da Madeira.     

(e não me venham cá com merdas que eu sou amiga do jardim que eu não posso com o homem!)

e sobre o Estado do nosso país?

I just can't get enough :-)

e quem tinha dúvidas sobre a inteligência e graça do Cavaco fica agora devidamente esclarecido:

"Ontem, eu reparava no sorriso das vacas, estavam satisfeitíssimas olhando para o pasto que começava a ficar verdejante."

cavaquinho nos açures

Passos, man, tu 'tás lá!

TGV não!

comboio com velocidade boa sim.


(não confundir velocidade boa com boa velocidade).

e perguntam vocês o que foi o repasto desta soalheira quarta-feira

alpista.

dizia assim o Freitas do Amaral em 1986

«Um segundo motivo que tem levado à multiplicação destes organismos autónomos encarregados da administração estadual indirecta é o desejo ou a necessidade de escapar às regras apertadas, por vezes muito embaraçantes, da contabilidade pública - controle da despesa, disciplina orçamental, salários fixados rigidamente sem possibilidade de corresponder às indicações do mercado de trabalho, etc. Mas está por estudar o que seria mais conveniente: reformar em sentido mais maleável as normas da contabilidade pública, ou continuar a promover a criação de organismos autónomos para escapar a essas normas...»

estamos todos fartos de saber disso, n'est ce pas?

eu sou

um desassossego de mulher. não é fácil acompanhar-me e nem sempre gosto de ser acompanhada.

putes

a falta de apetite a mim não me assiste.

cabeças a rolar

Ouvir este governo anunciar, com algum orgulho em obra feita devo acrescentar, que irá reduzir em cerca de 30% os cargos dirigentes da administração central e extinguir cerca de 130 entidades (saldo entre nº entidades a extinguir/fundir - n.º entidades a criar) até tem a sua graça não fosse o facto de me cair em cima que nem toneladas de explosivos prontos a detonar.

A poupança estimada com essas medidas é ainda mais hilariante. Que o Victor é contabilista, já toda a gente sabe, mas não era de mau tom que assim de vez em quando, mas não muitas vezes que isto é maçador e o povão não está para isso, nos explicasse a tabuada que está por detrás daquelas contas. Calculo que o típico 3x9 em contas do contabilista fique em cerca de 52 e que arredondado a uma casa qualquer fique em 65. Isto não é exercício para ser engraçada, mas sim uma ilustração de como efectivamente se fazem contas, não me venham com merdas: been there done that.

Não entram aqui operações de subtracção – coisas como mobilidade especial, regresso ao posto de origem, indemnização, para não falar das inúmeras despesas que se vão seguir com reorganização e reestruturação dos serviços – e a legalidade das medidas também não entra na equação. Tudo para inglês ver e como já todos sabemos, inglês não sabe ler português, mas sabe ler 27% e 1700 e depois até vai para uma church no Algarve benzer-se pelo sucesso das contas portuguesas, celebrando depois com uma tacada de golfe e casal garcia.

Dito isto, o que eu queria même même era trabalhar. De preferência naquilo que gosto e que sou boa. Óderestos, deixem-me em paz.

listening pearls

Him: Why, Lucy, your eyes are filled with tears?
Her: My heart is strained with bloodness.

...
Oh look, the orchestra is getting ready, dance with me, George!

 

o meu amor por franchisings

começou no dia em que pedi para levar o menu (sandes+sumo do dia) em vez de comer na loja vitaminas e disseram-me que não era possível porque o copo de plástico levava mais que o copo de vidro com que serviam no local.

e após muitas "negociações" tentaram que pagasse 10 cêntimos a mais para pagar pelo sumo extra.

facto

não vale a pena andar com rodeios. apercebi-me ontem que já só vou ao facebook no telemóvel e quando vou à casa de banho em casa.

há aqui uma relação muito intíma entre o meu trânsito intestinal e o facebook.

é pra verem o quanto me é importante por estes dias fazer parte de uma rede social.

são pérolas senhor.

fazer turismo na nossa cidade proporciona-nos uma perspectiva totalmente diferente acerca das suas dinâmicas e história. e foi com essa imensa desculpa que me conseguiram enfiar, um pouco por obrigações familiares vá, dentro de um daqueles autocarros turísticos da carris. sim, dentro do género optámos por fazer o passeio na empresa portuguesa e não na outra vermelhusca que anda por toda a europa. tivemos direito a auscultadores e a algumas pérolas gravadas.

o el corte inglés é, fiquem a saber sobrinhada, um ponto central e importantíssimo da cidade de lisboa. tem honras de paragem e tudo. a av. josé malhoa também merece uma passagem para espreitar o desenvolvimento do "sector terciário" (juro pela minha mãezinha que foi-nos dito assim) na cidade. 

já o centro comercial "amoreiras" merece honras por ter sido o primeiro centro comercial da cidade e por ter sido um marco arquitetónico (ó deus vou ali vomitar e já venho), mas também por ser ali na zona que se podiam ver algumas habitações de luxo (!!! sim tipo macaquinhos a espreitar às janelas dos vigésimo e vigésimo primeiro andar para ver os cortinados de veludo e os lustres de luxo e mais não sei quê).

Na passagem por belém, surpeendam-se os mais atentos sobrinhos, já que não foi dita uma palavrinha sobre a torre de belém, sobre o monumento dos descobrimentos ou sobre o monumento de homenagem aos soldados do ultramar. um pouco mais à frente também a praça de comércio ou os paços do concelho de lisboa ficaram-se apenas pela passagem, mas não por qualquer explicação.

enfim, é isto. 

OMGOMGOMGOMGOMGOMG

as chocantes notícias

aperta-se-me o coraçãozinho com o imposto extraordinário para os ricalhaços. juro que me caíu uma lágrima ou mesmo duas.

agrada-me ver a cimeira para a uma Líbia livre e feliz e a fossanguice europeia pelo petróleo árabe. 1/3 do petróleo a ser extraído é quanto custa a libertação. negociado pelo sarkosy, que é amigo, vai a preço de saldo, claro. se fosse a merkela seria bem pior.

também me gusta muito a separata (era bom que fosse) das novelas futebolísticas. a ver se o comerciante português não perde tempo e manda já fazer bandeirinhas deste nobre país para não termos de comprar bandeiras com pagodes aos chineses.

a day in the life

um começo de dia agitado, alguma irritação à flor da pele e vontade de distribuir uns valentes tabefes, mas nada que resista a este som.

das idiossincrasias regionais que nos restam

se isto de acabarem com a RTPAçores e RTPMadeira vai mesmo para a frente, confirma-se os dizeres dos regionalistas acerca da ignorância do português do continente relativamente à realidade insular.

a notícia avança como fundamento o facto de os insulares já terem acesso a outras antenas da RTP o que, a ser verdade, é pura demagogia.

As emissoras regionais nasceram não só para suprir a falta de cobertura da RTP nas regiões, mas também pela necessidade de existir produção televisiva que enfatizasse a realidade regional. daí que existam notícias regionais e produção televisiva regional para todos os tipos e gostos.

que queiram reduzir custos, acho muito bem. aposto que as emissoras regionais são antros de compadrios que importa limpar, mas não me venham com o fundamento de que os insulares têm acesso a outras antenas da RTP, até porque não é verdade. saibam os tugas que em partes deste nosso nobre território é preciso ter tvcabo para se ter acesso aos canais abertos (rtp, rtp2, sic e tvi). e já agora, quando é que foi a última vez que alguém ouviu uma notícia regional, emitida num desses canais abertos, que não fosse um sismo, uma tempestade ou um disparate qualquer dito pelo Jardim?

é uma boa altura, é sim senhor

O despesismo de uns versus a declaração de insolvência de pessoas singulares que ocorre cada vez com maior frequência.


a nossa vidinha sempre sempre por um fio.


lembro-me que quando decidi comprar a casa dizia-se o mesmo que se diz hoje: é uma boa altura para comprar casa, a taxa de juro está baixa, há muita oferta e por isso os preços baixam, etc. certo é que depois de a ter comprado e, à semelhança do que acontece hoje com um spread gigante, a taxa de juro começou a aumentar e a oferta de casas para venda também. o resultado é matemático: a minha prestação ao banco duplicou mesmo após três renegociações do spread que me foram super favoráveis e a casa continuou a desvalorizar-se. dizem por aí que em portugal há o estigma do arrendamento, eu sei que há, eu vivi-o. hoje arrependo-me de ter comprado a casa, a vida mudou e agora não a consigo vender. soubesse eu naquela altura o que sei hoje e seria uma feliz arrendatária.

por isso sobrinhada, quando vos disserem que é boa altura para comprar casa, lembrem-se que não há nada mais dinâmico que a vossa própria vida e que se há bem volátil, esse bem é o dinheiro.

sou tão idiota

ainda agora acabou o verão, aquela estação que parece que nem chegou, e vai de fazer dieta. quer dizer, fazê-lo antes da época estival é idiota, mas logo de seguida? não será ainda mais idiota?


apetece-me massa. hoje tou solteira à noite. apetece-me esparguete com ovo estrelado e dois episódios de uma família muito moderna.

some groove??

há que fazê-lo em estilo.

convicções 0 factos 1

O verde da minha terra não cabe em fotografia. É imenso.




ainda assim este ano, um ano que estranhamente se revelou de seca, os pastos e montanhas mostraram-se amarelados e até consta que houve um mini micro incêndio florestal (10m2 de bosque vá) O_o.

ah e tal

vim de férias (há quase 15 dias có'rror) e deparei-me com a escandaleira na blogosfera. quer dizer, deparei-me é algo forte já que cerda de 4 dos blogs que mais lia fecharam a portada e agora nem à janela consigo saber o que se passou. terá sido novela mexicana? terão arrancado cabelos e gritado heresias umas às outras?

mulheres....umpff!

fechado para balanço

o pessoal de serviço mostra sinais visíveis de cansaço, irritabilidade e falta de paciência. 15 dias de prática intensa do nada fazer poderão ajudar. ou talvez não, logo veremos.

então adeus *

e o aço?

a blogosfera anda muito desassossegada. parece que agora pegou de mania fazer blogs privados em que é preciso pedir "autorização" ao autor do blog para se ser convidado e ter acesso ao mesmo. então mas isso não é a mesma merda que o facebook?

tenho cá para mim que quando regressar de férias mando isto às urtigas. não há pachorra para birras blogosfericas nem tão pouco para pedinchar convites.

a bricolage

a bricolage pode dar cabo de um casamento.

it's a "do not try this at home" situation.

comprem já feito ou mandem fazer.

do tigresse

Eu acho muito triste todo o conceito e imagem do legendary tigerman. Já o viram ao vivo? Um gajo sozinho sentado a tocar bateria, com uma guitarra ao cólo e uma harmónica nos beiços a balbuciar um rock & roll da era da poupa é muito triste...

MAGNÍFICO

directamente do nosso bolso

Aqui há tempos a TAP, numa óptica de redução de custos, decidiu diminuir o número de pessoal de cabine nos seus vôos de 6 para 4, salvo erro.
O pessoal de cabine, habituado que está à mordomia que começa num salário alto para servir refeições e acaba na possibilidade de levar os familiares a passear quando queira, reclamou e muito! A medida teria como consequência um aumento da carga de trabalho do pessoal de bordo o que era de todo inadmissível, pois se há coisa que não podem abdicar é de passar cerca de 50% (para não dizer mais) da duração do vôo a pastar nas traseiras do avião, dedicando-se à mesquinhez e à promiscuidade. De maneiras que negociaram de forma a não ficarem a perder e ganharam a possibilidade de poderem levar amigos a passear de borla. E sim, com essa vantagem no bolso já aceitam um aumento da carga de trabalho.

E os conas moles líderes da TAP vão nestas cantigas...

e vai tudo bem na companhia aérea nacional paga por nós, suportada por nós e endividada até à cueca mais suja de uma qualquer comissária de bordo.

inteligência sem limites

A Assunção Cristas assinou despacho com a sua primeira medida de corte na despesa do Ministério: homens têm de trabalhar sem gravata aumentando para 25º a temperatura do ar condicionado. Assim gastam menos luz e poluem menos.


então e não seria de inverter a medida e obrigá-los a ir só de gravata?

coração destroçado

E eu que amava o zé pedro...

nunca mais serei a mesma depois de ver isto...

mesmo a jeito.

ainda há bilhetes para o SBSR dia 15. Portishead e Arcade Fire estão à venda em bilheteiras internacionais.

baratuxo, não?

A bem dos meus pecados…

Faça-se justiça à minha fama. Nos antigamentes, mais ou menos ali na altura dos fenícios, já fazia furor na escola não por conseguir grandes notas – fui sempre e serei sempre mediana – mas por ser sempre contra a maré. Nos tempos de liceu tive uma professora que de forma muito irritada, e já sem paciência alguma, interrompeu a aula e apelidou-me de impertinente, insolente, impaciente e outros tantos in’s. ókey, ókey foi giro e daí por diante fiquei conhecida como a rapariga dos in’s.

Essas qualidades, virtudes ou defeitos, como queiram, acompanharam-me até hoje. Suspeito que morram comigo até. Nem sempre tem sido fácil ser entendida a nível profissional, uma vez que posso ser inconveniente, politicamente incorrecta e, pior que tudo isso, adoro essa minha capacidade ou ingenuidade suicida. Às vezes arrependo-me, isto de sermos independentes financeiramente torna-nos dependentes de um certo grau de aceitação profissional o qual nem sempre se coaduna com impertinentes e insolentes intelectualidades. E às vezes, muito só às vezes, sou chata, foda-se se sou chata! Adiante.

O que é certo é que esta minha agressividade (ontem atreveram-se a qualificar-me assim, upa upa, quase caí da cadeira e quase mordi ombreiras da porta) tem dado muito jeito a muito boa gente. Os amiguinhos e familiares acusam-me de ser muito refilona, mas é precisamente essa qualidade que os faz procurarem-me quando pretendem reclamar de alguma coisa o que inclui desde contra-ordenações a reclamações e tantas outras merdas que nem ma lembra. A nível profissional também já me atiraram aos cães, pois sabem que sou gata: pequena, ar frágil e sensível, mas atiro-me às fuças do cão e só largo depois de fazer ferida. E hoje sinto-me usada. Usada quando dá jeito, culpada quando não dá.

Pois, dá jeito não é?

desabafo

Tão fodida por não ter bilhetes para Portishead e Arcade Fire.

tão fodida...

in the mood for...

Tu sabes quando as coisas estão même même mal quando o teu gajo - o gajo que não liga nenhuma a política, políticos, notícias e jornais - vai à página da moodys deixar lá um e-mail a chamar-lhes filhos disto e mais daquilo e a tentar explicar-lhes que não podem julgar à distância e que isto aqui não está tão mau assim e que deviam vir todos cá ver com os seus próprios olhos e assim.

:s

rating do dia

Se tivesse de fazer o meu próprio rating, diria que hoje situo-me bem melhor que o Estado português. Não só tenho muito orgulho do meu autefite para o dia, embora não tanto que me leve aqui a postar fotografias de calcanhar elevado ao nadegueiro só para acentuar a curvatura sensual, como sinto-me pronta a devorar intelectualmente um bando de homens cuja massa encefálica foi devassada por promessas políticas - isso ou então divertem-se mesmo a discutir o sexo dos anjos sem chegar a conclusão alguma por horas seguidas, sem sentir fome e sem pausas para mijar. Tenho as garras de fora (ainda por cima pintadas numa cor bem evidente) e não estou para brincadeiras. o meu rating hoje é de aço!


(eu votava num 1ª Ministro e num Presidente que tivesse a ousadia de dizer: "quero que se fodam as agências de rating")

socorro, posso estar rica e não sei

saíu-me uma coca-cola zero com uma anilha roxa (normalmente são prata). posso estar milionária e não sei. já googlei e não encontro a resposta às minhas preces. anyone?

demissão em bloco

há já algum tempo que penso isto: os jornalistas em Portugal demitiram-se. todos. agora temos uns fulanos que lêem o teleponto e outros que vão à rua perguntar às pessoas o que acham sobre qualquer coisa. Para cada título noticiário, uma reacção de rua. e assim se faz meia hora de notícias.
«Passos Coelho anuncia corte de 50% no subsídio de natal» --------» na rua: «então o senhor o que acha do corte no subsídio de natal? ainda lhe chega para a farmácia?»

pah quero ser informada e quero que se foda a reacção de rua.

abrasileirai sobrinhada!

Tendo em consideração que estou cada vez mais baratuxa, sim continuo a trabalhar o mesmo mas a receber cada vez menos, há que desbundar, abanar o capacete e começar a seleccionar quais serão os hits de verão, e eu, eu aponto este como um dos muito prováveis.
Com a crise, o carnaval Torres Vedras e o acordo ortográfico, daqui por cinco anos devemos estar mais brasileiros que nunca.

vai tu ó *****

Não faças aos outros aquilo que não gostas que te façam. Excepto se os outros forem taxistas.


(faz disso a tua missão de vida. é prioritário)

a simplicidade da mensagem

e nem precisamos de estar perante uma das tarefas mais complexas com que habitualmente nos deparamos para que esta mensagem assuma a profundidade que lhe é devida:

«(...) e lembre-se que o homem tem a capacidade inata de complicar a sua própria vida.»


(a mim bastou-me estar a complicar uma postura de yoga numa aula e ouvir estas sábias palavras do meu professor. um grande bem haja)

e o diário da república por estes dias?

é um verdadeiro 'louvádeus'!

é tempo de abanar o nadegueiro (e a celulite também)!

ui que falas tão bem!

Passinhos, quem é que te escreve os discursos, quem? És tu?! Oh, porque não arranjas alguém que escreva por ti? Vá, é o melhor que fazes, pois vais estar muito ocupado doravante...


(é impressão minha ou nem a ocasião mais solene confere algum carisma ou sapiência aos discursos do nosso primeiro?) 

vários cotonetes depois...

Leisure Society goes "something" by the Beatles.

sobrinhada escutai esta melodiazinha que faz com que os nossos dias sejam abençoados de uma melancoliazinha tão saudável, tão quentinha....(já dormia)

falam, falam, falam

'inda ontem ouvia a Joana A. Dias num qualquer noticiário a comentar não sei bem o quê e lembrei-me daqueles tipos que falam, falam, falam, mas não dizem nada.

Estarei mouca?

Moita?

Pah o homem ganha milhones, é natural de um ex-libris atlântico onde pode dispor a seu bel-prazer e vai baptizar o seu primogénto cristianinho ronaldinho numa capela no campo de tiros de alcochete seguido de festa na Moita?? epah na Moita? Sério?

Smells like teen spirit

Benzádeus pela existência do Zé Pedro neste mundo. Por mais que abuse do artigo definido "o", é sem dúvida o tuga mais fixe (calhava bem aqui era "cool") de que me lembre.

Tenho a agradecer-lhe em especial as últimas três semanas de Zé Pedro Rock & Roll na Radar que culminaram com o álbum nevermind dos nirvana, intervalado e recheado da narração das histórias de vida do Cobain.

um bem haja ó Zé Pedro! Pões-me assim afónica com Nirvana logo pelas oito da matina!  

se vivesse agora a minha adolescência seria certamente mais rockeira do que fui...

cultivai-vos musicalmente sobrinhada, pois não haverá tão genuíno prazer que vos acompanhe toda a vida

ide escutar united future organization, ide.

verificai como uma dupla (já foi tripla) constituída por um japonês (quem diria?!) e um francês (jura?! como é que se entendem) conseguem produzir sonoridades tão inesperadas, únicas e especiais pairando num limbo que reúne tantos géneros musicais entre o pop, a bossanova, música do mundo, jazz e tantos outros que agora não ma lembra. ide e escutai.

Aguentem-me que caio da cadeira de tanta emoção. Fosgasse que coisa boa!
e para terminar, para confirmarem que não é só cena jazzy, ide escutar este tema tão bonitinho e que parece vir directo da bielorussia:

(não faço ideia se este é o vídeo oficial, duvido!)


Não! Eu até já-me ia embora, mas não posso deixar de partilhar esta faixa que me parece tão requintada:

abre frascos

Ontem zanguei-me com o gajo. zanguei-me à séria com direito a cara grande e bater de portas etc. Entretanto precisei de abrir um frasco e não consegui. Não consegui, mesmo aplicando todas as leis da física intelectualmente por mim ignoradas, mas aplicadas em casos de extrema necessidade. Tive de pedir ajuda ao gajo.
Anos a trabalhar para ser indepentente no que ao abre frascos e latas diz respeito. Anos!

(estava esganada de fome e queria mesmo mesmo aquele docinho que estava naquele frasquinho a acompanhar com aquele queijinho...)

ah e tal eu trabalho 10 horas por dia

É chato. Mais chato ainda é quando esse excesso de horas não tem impacto directo na produtividade. O tuga tem andado a ouvir aqui e ali que não é produtivo o suficiente e que não consegue competir com outros mercados que produzem os mesmos bens ou serviços de forma mais rentável.

O tuga ao ouvir estas coisas fico com o ego lá para baixo «fo.. farto-me de trabalhar e ainda dizem que não produzo o suficiente. ainda há dias saí já passavam das 22h».

Mas as coisas lá fora não são bem assim. Perguntem lá a um franciú, um belga, um alemongue, ou a qualquer outro que não hermano latino, se anda a fazer horas a mais ou sequer se lhe pedem para fazer horas a mais. Os nossos compadres no crime europeu começam a trabalhar efectivamente à hora em que se inicia a jornada diária. Perceberam bem o pormenor? A tia explica: O horário é das 9h às 18h? Então das 9h às 18h o funcionário lá estará sentado a trabalhar. O latino funciona um pouco diferente e com o mesmo horário de trabalho e com alguma sorte às 9h está a entrar no edifício, às 9h15 a arrumar a tralha que traz consigo, às 9h30 vai cumprimentar os colegas que como ele já chegaram (são poucos, apesar de tudo hoje está trânsito e há greve nos transportes), depois vai ao café, depois faz a pausa para ir fumar, enfim. Se às 10h estiver sentado à secretária a trabalhar é uma sorte. Às 11h intervala-se ou para cigarro, ou para lanche, ou para uns dedos de conversa sobre a bola ou a gala dos globos de ouro (ah e tal lá no fundo somos todos iguais), ou até para ler o jornal. E isto passa-se assim durante todo o dia. Às 18h, quando um incauto funcionário despede-se do colega não raro tem como resposta “epah eu ‘tou cheio de trabalho, vou ter mesmo de fazer um esforço adicional e ficar aqui até mais tarde”… isso quando não ouve ainda “mas vai lá…aproveita!”

Em França, mes amis, e apenas a título de exemplo, a malta não se atreve a ficar para além da hora. Nem pode! É preciso uma autorização especial dos dirigentes que, por sua vez, são muito apreensivos quanto à sua concessão. Mais: o trabalho extraordinário, por ser tão extraordinariamente extraordinário, é efectivamente remunerado. A interacção social entre colegas do trabalho acontece….fora do horário de trabalho….fora do local de trabalho….

Querem ser produtivos? Experimentem a sentar-se das 9h às 18h intervalando na hora de almoço apenas, vá! Aposto que as funcionárias do colégio dos miúdos vão-vos agradecer!

Hoje, véspera de fim de semana prolongado, devia sentir-me assim...

ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

mas sinto-me antes assim...



e um dia conto-vos o meu sonho em ser roadie dos radiohead....

(e sei que é foleiro o vídeo dos cure que aqui meti, mas por alguma razão que desconheço não consegui copiar o link do vídeo oficial)

ode à vida

"A árvore da vida" deixou-me de rastos...

saudades de um suspiro...

começa hoje a época "não posso crer"

de hoje em diante e até à tomada de posse do novo governo a leitura do diário da república torna-se especialmente cativante.

let the silly season begin!

(hoje a coisa até foi calminha, apesar de alguns concursos externos que viram a luz do dia em época de congelamento de admissões) 

é com um shot de moscatel se resolvem os problemas, sim senhor!

E assim decorreu mais um acto eleitoral repleto de conteúdos interessantes e memoráveis. Como já vem sendo habitual, todos os partidos brindaram-nos com uma imensa quantidade de informação (in)útil para o nosso sentido de voto, desde logo através de uma discussão séria e ponderada (de troca de galhardete) acerca das medidas que planeiam executar e os objectivos que assim comprometem-se a alcançar. Foi também uma campanha muito esclarecedora sobre o acordo alcançado com a Troika, onde se percebeu claramente que os que o assinaram dele não falam e os que não assinaram dele pouco sabem. O eleitor com tanta informação, ou falta dela, confundiu-se, baralhou-se e, por via das dúvidas, foi para a praia.

A comunicação social de igual forma brindou-nos com uma corrente de informação útil e de interesse do público, como de resto é seu apanágio. Ficámos, por exemplo, a saber que Passos Coelho tem 1,83 mt. e calça o 44/45 enquanto o Sócrates mede apenas 1,80 mt. e calça o 42. Para quem não compreende o resultado eleitoral de ontem, nem tão bouco os brilhantes comentários políticos feitos sobre a matéria, fica aqui a explicação: Passos é maior.

Foi também de extrema utilidade a parafernália habitual com que se apetrecharam os principais canais televisivos para a cobertura da noite eleitoral. Com tanto aparelho e brinquedo novo é caso para se perguntar: para quando noites eleitorais em 3-D? Isso sim, seria deveras importante na nossa democracia. Leva-me também a concluir que porventura os critérios editoriais estão todos entregues a pequenos Pókemons da informação (do sexo masculino, claro – gajas preocupar-se-iam com manicura e roupa massimo dutti para apresentar as notícias).

Posto isto, cumpre apenas salutar as gentes da minha junta de freguesia que fizeram com que o dia passasse de forma mais ligeira, ora através da distribuição de moscatel aos membros da mesa de voto, ora através da alegre entoação dos nossos nomes em voz alta e em jeito de canto (como se os cadernos disso dependessem)…

macacos me mordam se não estou aqui amanhã

Vamos todos de fim-de-semana - perdemos o hífen com o acordo?- yeahh. Há quem diga que vai fazer sol, que chove ou que faz trovoada. E nisto anda aqui uma gaja sem saber qual dos truques que tem na manga há-de - fogo mais um hífen, e este? - usar.
Na verdade estou com um aperto no coiso ou na coisa ou num outro sítio qualquer. Sinto-me apertada, pronto! Não sei como votar neste acto eleitoral e também não sei o quanto a minha vida irá mudar dependendo do resultado que vier a ser apurado. É, infelizmente trabalho nos meandros da season política, sem padrinhos nem cartão, e com um vínculo ao qual não pretendo voltar.

vou ali distrair-me. ponto. beijufas e coiso

musiquinha do dia

O Cid ganha isto de certeza

Eu não sou do PSD. Aliás eu não sou mesmo é de ninguém, nem mesmo do Benfica. Mas caramba, a campanha do PSD encerra hoje com festança no Largo do Carmo e com José Cid como cabeça de cartaz. É caso para se dizer que o Cid é bem capaz de dar a maioria absoluta ao PSD.

ai a ciganada os chineses e tal

Fulanos A e B costumam apregoar que os chineses não pagam impostos.

Fulanos A e B estão contra os ciganos por que dizem que são ladrões e que vivem à conta do rendimento mínimo.

Fulanos A e B manifestam o seu desagrado com as leis de emigração deste país, pois acham-nas demasiado permeáveis a fluxos migratórios indesejáveis.

Fulanos A e B não conhecem as leis de emigração deste país e se as enviares por e-mail para que as leiam dir-te-ão que estão com falta de tempo. Fulanos A e B costumam comprar as suas sandálias, cintos, vestidos e camisas nas lojas dos chineses e sem pedir factura. Fulanos A e B costumam comprar malas, calças de ganga, óculos e t-shirts de marca aos ciganos porque fica mais barato. Provavelmente não repararam na inexistência de uma marca registadora ou de um livro de recibos.

Se estivéssemos nos states era caso para se dizer: I rest my case.

musiquinha do dia

oh f***sse isto é tão bom!

Tranche

Diz que chega hoje a Portugal a primeira tranche da ajuda financeira da UE e que amanhã chega a segunda.


Só espero não apanhar trânsito na 2ª circular. Alguém sabe se vêm pelo aeroporto da Portela?


E a tranche? Veio com o acordo ortográfico?