é verdade estou viva (ou alguém que me tenha "fanado" a pass disto).
Estou há mais de um mês ao serviço - incansável - da nação. A baixa foi pequeníssima e nem tive tempo de fazer um bolo vejam lá. Diz que fiquei curada das minhas maleitas nas miudezas, oxalá que sim, mas só o tempo dirá.
Felizmente tenho tido trabalho até não poder mais. Chego pelas 8h estou a sair depois das 19h. Não tenho tido fins-de-semana. Parece que é sempre assim quando se criam novas entidades em Portugal, não sei. Só sei que estou a aguentar-me por um fiozinho muito fino e quebradiço, ali no limiar de um esgotamento nervoso, mas já com úlcera dos nerves, até daqui a uma semana, altura em que estarei em alto mar e sem rede!
Amo a perspectiva!
Nos entretantos, sem tempo nenhum para isto :-(
País de palmeiras à beira mar plantado
22/08/2012
11/07/2012
a ironia
A ironia e castigo da vida por não ter conseguido um quarto privado, num hospital privado e após autorização do seguro, na noite anterior a uma cirurgia relacionada com problemas de infertilidade, por ter havido um boom de grávidas a fazerem cesarianas hoje...
odeio mulheres férteis!
:-)
09/07/2012
(Já) em modo defensivo
Sabendo de antemão o que aí vem [carradas de blasfémias a este credo do funcionário público] resta apenas começar a pensar em medidas alternativas às que o governo certamente já tinha em manga caso se verificasse este cenário da inconstitucionalidade – ah e tal julgam que estes gajos estão a dormir? As continhas estão feitas hácanos!
Eu tenho uma. E é rápida. Basta implementar e fazer com que funcione grande parte dos regimes que já foram criados para inglês – ou será alemão? – ver e o resultado pode ser uma agradável surpresa. Mobilidade e avaliação. Há muito funcionário público sem fazer nenhum? Verdade. Há muita entidade a queixar-se que não tem mãos a medir e faltam-lhe recursos? Verdade. E o que fazem para colmatar essa falha? Outsourcing, pois é. A quem? Empresas de trabalho temporário e consultoras, vão por mim são contratos que valem milhões por ano (assim, tipo a lot de milhões). E transferir o pobre funcionário que está sem fazer nada e até tem qualificações e experiência para fazer aquele trabalho? Upa upa ninguém sabe bem como é que aquela coisa da mobilidade funciona e tal e depois é uma chatice porque nunca se sabe o que nos sai na rifa. Pois, pois, porque quando se contrata fora é tudo de excelência, né?
E depois há aquela coisa do funcionário público que não faz nada e falta todas as semanas e vem trabalhar bêbado e a lei protege-o e tal, e que se fosse na privada já estava despedido [a receber RSI muito provavelmente] e coiso e tal. Chefes deste mundo e arredores (by the way, uma década de trabalho na administração pública levam-me a crer que uma boa parte das chefias vem do sector privado [consultores ahahaha], nomeados por compadrio daqueles que criam as comissões especiais para fiscalizar as nomeações públicas e com regimes apertadíssimos de nomeação e coiso), dizia, chefes deste mundo e arredores existem meios, mecanismos, vá, sistemas que podem “entrar em produtivo” e que permitem avaliar negativamente os seus fiéis súbditos quando não se comportem à altura. Existem também meios, mecanismos, vá, instâncias que podem fiscalizar baixas fraudulentas e – pasmem-se – os funcionários públicos podem e DEVEM ir passear verificando-se fundamento para tal. A tal década mostrou-me que as chefias estão-se nas tintas para a avaliação – dão sempre por cima para não se chatearem – e jamais considerariam a abertura de um processo disciplinar ao funcionário bêbado que dorme durante o horário de expediente. Jamais.
E se pensam que esta medida tem um impacto muito pequeno no orçamento de estado, desenganem-se. Vão muitos milhões por ano na má gestão dos recursos humanos existentes.
21/06/2012
thank GOD for internet
e toda a minha vida mudou quando descobri o prince of persia gratuito na net.
um mimo!
(e há para todos os gostos)
um mimo!
(e há para todos os gostos)
18/06/2012
lei de murphy, não há duas sem três, um mal nunca vem só...
vão mazé pastar e deslarguem-me da mão, por favor.
com uma cirurgia agendada para daqui a dias, com a publicação da extinção de uma empresa às 16h30 de uma quinta-feira para entrar em vigor no dia seguinte, com altos dirigentes histéricos receando a perda de tachos e frigideiras, com divergências no IRS, passando de uma situação de reembolso para uma situação de pagantes, com tantas análises, exames e consultas para ir...
e a cabra da empregada moldava (desculpem-me os activistas pelos direitos dos emigrantes, mas hoje tem de ser) anuncia-me que irá entrar de férias por 2 meses?
WHAT THE FUCK?! 2 MESES? mas alguém tem direito ou sequer possibilidades para tirar dois meses de férias?
...e ainda piorou o cenário quando se justificou no facto de precisar de mais tempo para organizar o baptizado do menino (a cabra moldava também me pregou uma partida e ainda há 3 meses atrás regressou de uma licença de 7 meses O_o)
05/06/2012
and the winner is...
Para abrilhantar o início da silly season nada melhor que um europeu de futebol.
30/05/2012
dos desportos radicais
se há coisa que me enche de adrenalina a pontos de ficar com palpitações é estar numa esplanada, de preferência à beira rio, a beber uma jola e comer, em simultâneo, tremoços.
24/05/2012
quinta-feira, dia 24 de maio de 2012
Bom e hoje é quinta-feira, dia
imediatamente seguinte a quarta-feira e anterior a sexta-feira, e quarto dia de
luto de uma vida que não chegou a ser concebida. Não tenho jeito nenhum para
ficar triste tanto tempo e até estou surpreendida por ter conseguido ficar pelo
menos até aqui. O problema é que parece visceral e de quando em quando
lembro-me que estou triste pra caralho, mas depois esqueço-me e está tudo bem
ou não fosse neta da Noélia, a maior força da natureza que já alguma vez
existiu e, caramba, alguma coisa dela devo ter herdado.
Posto isto, o que se segue?
Sexta-feira, não?
18/05/2012
last day standing
caixotes fechados, haveres pessoais na bagageira do carro e computador quase desligado. último dia de campo pequeno, último dia deste edifício, último dia deste descomplexado e bem disposto grupo de pessoas que se encontram juntas.
entre outras coisas que agora não ma lembro sentirei falta do seguinte:
- brisa de maracujá no sá;
- costureira brasuca anã perversa;
- sapateiro mal encarado;
- pizzaria buona bocca;
- tezenis campo pequeno;
- ticket line;
- pingo doce, dia e mini preço;
- loja viva;
- metro;
- pastelaria do continental;
- pasteis de nata do arco-íris;
- manobras complexas e criminosas na rotunda mais próxima;
- gulbenkian;
- 6 multibancos num raio de 50 metros de diâmetro;
- paladar zen;
- h3;
-
vou actualizando a lista... a net vai-se desligar, estou indo...fui...pluft
entre outras coisas que agora não ma lembro sentirei falta do seguinte:
- brisa de maracujá no sá;
- costureira brasuca anã perversa;
- sapateiro mal encarado;
- pizzaria buona bocca;
- tezenis campo pequeno;
- ticket line;
- pingo doce, dia e mini preço;
- loja viva;
- metro;
- pastelaria do continental;
- pasteis de nata do arco-íris;
- manobras complexas e criminosas na rotunda mais próxima;
- gulbenkian;
- 6 multibancos num raio de 50 metros de diâmetro;
- paladar zen;
- h3;
-
vou actualizando a lista... a net vai-se desligar, estou indo...fui...pluft
17/05/2012
15/05/2012
chá das 18h
Lisboa, 14 de Maio de 2012,
Um calor que não se pode. Uma gaja sai do trabalho cheia de securas e sabe que só uma imperial é capaz de a tranquilizar, mas não pode, diz que não pode. A gaja decide então, imbuída num espírito altruísta, beber uma áuguinha das pedras enquanto acompanha o amor de sua vida a buber uma imperial.
Missão encontrar uma esplanada numa zona ribeirinha em Lisboa, pela Primavera por volta das 18:30: Clube ferroviário fechado, no comments, Delidelux fechado, no comments, Pizzaria Casanova? Aberto e com esplanada:
Nós: Olá, mesa para dois por favor, mas apenas para beber um copo.
Eles: Depende. Isto é um restaurante, logo, se quiser beber chá ou café pode estar à vontade, mas se quiser álcool tem de comer qualquer coisa.
Nós: Ói?
Um calor que não se pode. Uma gaja sai do trabalho cheia de securas e sabe que só uma imperial é capaz de a tranquilizar, mas não pode, diz que não pode. A gaja decide então, imbuída num espírito altruísta, beber uma áuguinha das pedras enquanto acompanha o amor de sua vida a buber uma imperial.
Missão encontrar uma esplanada numa zona ribeirinha em Lisboa, pela Primavera por volta das 18:30: Clube ferroviário fechado, no comments, Delidelux fechado, no comments, Pizzaria Casanova? Aberto e com esplanada:
Nós: Olá, mesa para dois por favor, mas apenas para beber um copo.
Eles: Depende. Isto é um restaurante, logo, se quiser beber chá ou café pode estar à vontade, mas se quiser álcool tem de comer qualquer coisa.
Nós: Ói?
14/05/2012
10/05/2012
conspirações
sooooooooo,
sentadinha aqui no trabalho tenho uma vista privilegiada para as traseiras e terraço (telhado) de um hotel de 5 estrelas onde por raras vezes se podem ver uns homenzinhos em trabalhos de manutenção de ventilações, ar condicionado, mas pouco mais.
Contudo, de há uns dias a esta parte ando a ver uma movimentação estranha: homens de fato e gravata. Vêm sozinhos, um de cada vez, entram num pequeno espaço que mais parece um contentor e ali ficam durante horas. Saiem depois um de cada vez e tão ligeirinhos quanto entraram.
Eu odeio teorias da conspiração e afins, mas acho estranho, não acham??
09/05/2012
em repeat
.:django django/ default:.
SS on a psycadelic mood
07/05/2012
weather forecast
Escampar
Expressão açoreana que designa o momento em que pára de chover. Exemplo: Está a chover muito, vou esperar que escampe* para sair.
* talvez lá para quarta-feira.
04/05/2012
fermentação
Devido ao carácter sagrado dos milhões que me foram inseridos hoje e ao processo de fermentação que agora se pretende iniciar, estou em casa, às custas do Estado e do contribuinte claro, e pretendo pendurar-me de cabeça para baixo no estendal.
Já que nada mais há para fazer que esteja ao meu alcance ao menos a gravidade faça o seu papel.
bom fim-de semana :-)
03/05/2012
Coisas que eu gostaria que explicassem
A começar pelo governo. E
esqueçam a Assunçãozinha que a sua cara bolachuda não me convence. O governo
que depressa anuncia que anunciará metas, objetivos, estratégias, relatórios,
propostas e, quiçá ainda esta legislatura, uma decisão sobre a matéria que,
assim só por acaso, passou-lhe completamente ao lado e há que dar tempo para
contratar economistas doutores graduados em diversas coisas nenhumas para lhes
explicar exactamente qual é a matéria em causa.
Gostava ainda que os deputados
também nos explicassem estas coisas e não fossem tão politizados. Do discurso inflacionado
e reacionário de esquerda que acredita que se trata de terrorismo económico
cujo objectivo é tirar o povo da rua e enganá-lo com alvíssaras diversas,
passando aos salta-casaquinhas que ora acham que está tudo bem, ora acham que a
culpa é do governo, terminando nos que acreditam piamente que o governo tudo fará,
aliás já está a fazer, em bom rigor até já fez, para encontrar os responsáveis
e anunciar um pacote legislativo sobre a matéria, fica o cidadão completamente
baralhado ou, não menos frequente, adere sem apelo nem agravo a uma das
posições extremadas dos seus partidos.
Também costumo sonhar com uma
espécie de jornalismo informativo e pedagógico que não se limita a anunciar os
comunicados de imprensa das entidades públicas e privadas, mas procura conhecer
os factos que se encontram detrás desses comunicados.
Gostaria assim de viver num mundo
ideal onde cada um por si só e todos nós em uníssono procurássemos estar
informados acerca das matérias que falamos, trabalhamos ou noticiamos. Mas isso
não acontece e eu, não sendo boa-samaritana diariamente, mas apenas a cada duas
semanas, tendo visto/ouvido algumas barbaridades quanto ao assunto dos descontos
no pingo doce e a possível prática de dumping, decidi partilhar convosco aquilo
que sei. então:
O que é o dumping?
Estrangeirismo usado na gíria dos
economistas e analistas de mercado. Tirem-lhes a expressão e ficam sem saber
como dizer aquilo. Significa a venda com prejuízo.
É proibida a venda com prejuízo?
A nossa legislação proíbe a venda
de um bem a um agente económico ou a um consumidor por um preço inferior ao seu
preço de compra efectivo.
O que é o preço de compra efectivo?
O preço de compra efectivo
(conceito que muita dor de cabeça dá a economistas, gestores e afins) é o preço
constante da factura de compra, após a dedução dos descontos directamente
relacionados com a transacção em causa que se encontrem identificados na
própria factura.
O desconto do Pingo Doce não é comparável com os saldos?
A proibição de venda de bens com
prejuízo não é aplicável à venda de:
-
Bens perecíveis, a partir do momento em que se
encontrem ameaçados de deteriorização rápida; [é muito comum
nas superfícies comerciais hoje em dia fazerem promoções para acabarem com o
stock de um produto cujo prazo de validade está a terminar]
-
Bens cujo valor comercial esteja afectado, quer por
ter decorrido a situação que determinou a sua necessidade, quer por redução das
suas possibilidades de utilização, quer por superveniência de importante
inovação técnica [bikinis no inverno, mesas de jardim depois do verão, etc];
-
Bens cujo reaprovisionamento se efectue a preço
inferior, sendo então o preço efectivo de compra substituído pelo preço resultante
da nova factura de compra;
-
Bens cujo preço se encontre alinhado pelo preço praticado
para os mesmos bens por um outro agente económico do mesmo ramo de actividade que
se encontre temporal e espacialmente em situação de concorrência efectiva com o
autor do alinhamento [há quem lhe chame de espionagem comercial e há quem ande
a correr as prateleiras de supermercado à procura de preços];
-
Bens vendidos em saldo ou liquidação [txarammmm].
Os funcionários do Pingo Doce estão sempre sorridentes?
Falso. Não há qualquer evidência de ser humanamente possível estar sempre sorridente quando se está a trabalhar.
Nota 1:
Se A comprou a B por 50 e vende a C por
100 não significa que a diferença (50) seja lucro. A estrutura de custos de um
bem não se resume ao seu preço de compra efectivo, existindo muitos outros
custos que devem ser contabilizados, tais como gastos com pessoal, com a
distribuição dos bens e a sua manutenção, custos das estruturas de venda (lojas),
custos de marketing, etc.
Nota 2:
Por vezes, em
circunstâncias perfeitamente normais, os operadores económicos têm
comportamentos de marketing bastante agressivos. Nem sempre tais comportamentos
constituem a prática de venda com prejuízo, mas em boa parte das situações
siginifica uma de duas hipóteses (e, infelizmente, não muito raramente as duas
em simultâneo):
- Mark up (outro estrangeirismo giro) é
a fixação inflacionada de um preço como forma de lhe aplicar um desconto
comercial maior. É muito comum nas promoções do continente, por exemplo, quando
um produto que geralmente é vendido a 5 passa a 10 e depois é-lhe aplicado um
desconto de 25% ou 50%. Esta estratégia comercial adoptada por esta cadeia de supermercados
é incrivelmente eficaz. O povinho (myself included) compra, acreditando que
está a fazer um bom negócio a comprar aquele bem com aquele enorme desconto e
depois o desconto não é aplicado na factura, mas sim em talão para ser
novamente gasto na mesma superfície comercial. Eles nunca ficam a perder.~
- Estratégia comercial. Um enorme
desconto nos lacticínios pode ter como objectivo levar o povinho àquela
superfície comercial num determinado período em que se realiza uma feira, por
exemplo, de vinhos e enchidos em stock excedente que necessita ser escoado.
…e muito mais havia para dizer,
mas agora não temos tempo. Há que trabalhar em prol deste país, dos
contribuintes e a bem da NAÇÃO!
02/05/2012
first things first
anos de concertação pública e evidente dos preços de combustíveis nas duas principais marcas de postos de abastecimento e agora vamos lá multar o pingo doce pela prática de dumping...
30/04/2012
looking forward to
Não sei bem o que pensar do Sean nestas vestes:
mas a imagem não podia estar mais colada à do Rober Smith. Curioso que o excesso de dramatização que é a marca de representação do Sean pode até ficar apagadinha pela excessiva caracterização que este filme aparenta ter. A ver vamos, muitro curiosa!
mas a imagem não podia estar mais colada à do Rober Smith. Curioso que o excesso de dramatização que é a marca de representação do Sean pode até ficar apagadinha pela excessiva caracterização que este filme aparenta ter. A ver vamos, muitro curiosa!
27/04/2012
a escala
Da primeira vez que entrei no IPO do Porto como acompanhante da minha mãe fiquei completamente desolada com o número de pessoas que lá estavam.
Hoje, ao entrar na clínica de PMA, vieram-me as lágrimas aos olhos. Somos tantos.
(e agora fiquei com os olhos em bico ao ver esta nova plataforma de postagem. que coisa mais bonita)
24/04/2012
consignação do imposto
Pessoas!
Não se esqueçam de fazer a consignação do vosso imposto para instituições de apoio social aquando da submissão da vossa declaração anual de IRS.
Tenham atenção, pois não é toda e qualquer entidade que pode benefeciar da vossa generosidade, mas apenas as entidades que tenham processo deferido para benefício fiscal da consignação de quota do irs de 2011.
não custa nada :-)
Não se esqueçam de fazer a consignação do vosso imposto para instituições de apoio social aquando da submissão da vossa declaração anual de IRS.
Tenham atenção, pois não é toda e qualquer entidade que pode benefeciar da vossa generosidade, mas apenas as entidades que tenham processo deferido para benefício fiscal da consignação de quota do irs de 2011.
não custa nada :-)
23/04/2012
agente provocador
Parece que a PSP ameaçou os tugazinhos que iria ter tolerância zero nas próximas manifestações.
Eu sempre reagi mal a ameaças. Por exemplo, agora apetece-me incendiar um carro.
Eu sempre reagi mal a ameaças. Por exemplo, agora apetece-me incendiar um carro.
18/04/2012
estado de alma
Deixal
Expressão micaelense enfatizando um sentimento/atitude de deixa estar, deixa andar, pouco importa. Exemplo: "Eles estão a controlar as nossas entradas e saídas, temos de ter cuidado." "Deixal".
Vou-te sofrê
Expressão micaelense utilizada no culminar de conversas ou discussões. Significa que não queremos aturar o destinatário.
Exemplo: "Se continuares com esta atitude é provável que venhas a sofrer as consequências." "Vou-te sofrê".
Expressão micaelense enfatizando um sentimento/atitude de deixa estar, deixa andar, pouco importa. Exemplo: "Eles estão a controlar as nossas entradas e saídas, temos de ter cuidado." "Deixal".
Vou-te sofrê
Expressão micaelense utilizada no culminar de conversas ou discussões. Significa que não queremos aturar o destinatário.
Exemplo: "Se continuares com esta atitude é provável que venhas a sofrer as consequências." "Vou-te sofrê".
17/04/2012
Really???
e no entanto é bom saber que também aqui no burgo existe quem tenha como preocupação imediata onde ir cortar o cabelo ao puto de dois anos já que o anterior cabeleireiro não acerta os jeitos naturais do cabelo do petiz. Já lhe deram 2 hipóteses e não acertou com nenhuma. "O puto vinha com um ar esgroviado!"
a vida continua...
a vida continua...
compromissos
Há um certo diz que disse que começa a fazer parte da normalidade no quotidiano dos portugueses. Associado ou não a um crescente jornalismo incompetente e desresponsabilizado, certo é que este governo tem sido profícuo em anúncios de medidas cuja execução tarda a chegar se é que alguma vez vai chegar. Aliás, não me lembro de outro executivo que fosse tão mau em relações públicas já para não falar em visão estratégica ou apenas e tão-somente em ter visão.
Já lá vão cerca de 18 meses desde que o governo anterior anunciou a extinção de algumas entidades cuja lista foi actualizada, e em boa parte reconfirmada, pelo novo executivo. As entidades a extinguir ainda cá estão, as extintas cá estão ainda e as que eram para ser criadas suponho que não passarão do papel.
Por si só isto é triste, mas é também grave na medida em que muitas destas entidades ficaram sem chão. Projetos que foram à vida, medidas que deixaram de ser implementadas à espera que venha o novo organismo prometido, funcionários que não sabem o dia de amanhã um ano e meio depois.
Esta situação foi ainda agravada por uma série de medidas de execução orçamental verdadeiramente patéticas que demonstram, sem margem para dúvidas, que este governo mais não é do que um aglomerado de pseudo-técnicos sem nenhuma experiência governativa ou sequer experiência na vida público/administrativa e que acham que se governa um país, mais coisa menos coisa, como se governa uma fábrica de parafusos. Exemplo disso é a Lei dos Compromissos. Quero acreditar que a leitura dos primeiros artigos desta lei é um verdadeiro regozijo para qualquer jurista que se preze. Nem resisto a deixar aqui uma definição que consta daquela pérola legislativa só para aliviar os ânimos (pelo menos o meu): «Compromissos» as obrigações de efetuar pagamentos a terceiros em contrapartida do fornecimento de bens e serviços ou da satisfação de outras condições. Os compromissos consideram -se assumidos quando é executada uma ação formal pela entidade, como sejam a emissão de ordem de compra, nota de encomenda ou documento equivalente, ou a assinatura de um contrato, acordo ou protocolo, podendo também ter um caráter permanente e estar associados a pagamentos durante um período indeterminado de tempo, nomeadamente salários, rendas, eletricidade ou pagamentos de prestações diversas;
Portanto, dúvidas houvesse sobre o que era isto de se fazer uma encomenda e ter de a pagar, e este governo dirimiu-as sem margem para dúvidas: trata-se de um compromisso!
Bom, continuando, o que é verdadeiramente contraproducente e revelador da falta de visão do executivo, é que as medidas quando anunciadas têm consequências imediatas – acho que o passinhos e o vivi não sabem disso – mas a não serem executadas ou sequer pensadas são paralisantes. Ora se se pretende defender que existem entidades e funcionários a mais faz sentido deixá-los em banho-maria, sem trabalho ou projetos à espera de um futuro que não se sabe quando ou como vai vir? É este um bom exemplo do que pretende fazer com o capital humano que este Estado detém e também com o dinheiro público?
É impressão minha ou este governo tendo como intenção definir o conceito compromissos acabou por esvaziá-lo de qualquer sentido?
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