30/04/2012

looking forward to

Não sei bem o que pensar do Sean nestas vestes:



mas a imagem não podia estar mais colada à do Rober Smith. Curioso que o excesso de dramatização que é a marca de representação do Sean pode até ficar apagadinha pela excessiva caracterização que este filme aparenta ter. A ver vamos, muitro curiosa!

27/04/2012

a escala


Da primeira vez que entrei no IPO do Porto como acompanhante da minha mãe fiquei completamente desolada com o número de pessoas que lá estavam.


Hoje, ao entrar na clínica de PMA, vieram-me as lágrimas aos olhos. Somos tantos.



(e agora fiquei com os olhos em bico ao ver esta nova plataforma de postagem. que coisa mais bonita)

24/04/2012

consignação do imposto

Pessoas!

Não se esqueçam de fazer a consignação do vosso imposto para instituições de apoio social aquando da submissão da vossa declaração anual de IRS.

Tenham atenção, pois não é toda e qualquer entidade que pode benefeciar da vossa generosidade, mas apenas as entidades que tenham processo deferido para benefício fiscal da consignação de quota do irs de 2011.

não custa nada :-)

23/04/2012

agente provocador

Parece que a PSP ameaçou os tugazinhos que iria ter tolerância zero nas próximas manifestações.



Eu sempre reagi mal a ameaças. Por exemplo, agora apetece-me incendiar um carro.

18/04/2012

estado de alma

Deixal
Expressão micaelense enfatizando um sentimento/atitude de deixa estar, deixa andar, pouco importa. Exemplo: "Eles estão a controlar as nossas entradas e saídas, temos de ter cuidado." "Deixal".

Vou-te sofrê
Expressão micaelense utilizada no culminar de conversas ou discussões. Significa que não queremos aturar o destinatário.
Exemplo: "Se continuares com esta atitude é provável que venhas a sofrer as consequências." "Vou-te sofrê".

17/04/2012

Really???

e no entanto é bom saber que também aqui no burgo existe quem tenha como preocupação imediata onde ir cortar o cabelo ao puto de dois anos já que o anterior cabeleireiro não acerta os jeitos naturais do cabelo do petiz. Já lhe deram 2 hipóteses e não acertou com nenhuma. "O puto vinha com um ar esgroviado!"


a vida continua...

compromissos

Há um certo diz que disse que começa a fazer parte da normalidade no quotidiano dos portugueses. Associado ou não a um crescente jornalismo incompetente e desresponsabilizado, certo é que este governo tem sido profícuo em anúncios de medidas cuja execução tarda a chegar se é que alguma vez vai chegar. Aliás, não me lembro de outro executivo que fosse tão mau em relações públicas já para não falar em visão estratégica ou apenas e tão-somente em ter visão.
Já lá vão cerca de 18 meses desde que o governo anterior anunciou a extinção de algumas entidades cuja lista foi actualizada, e em boa parte reconfirmada, pelo novo executivo. As entidades a extinguir ainda cá estão, as extintas cá estão ainda e as que eram para ser criadas suponho que não passarão do papel.
Por si só isto é triste, mas é também grave na medida em que muitas destas entidades ficaram sem chão. Projetos que foram à vida, medidas que deixaram de ser implementadas à espera que venha o novo organismo prometido, funcionários que não sabem o dia de amanhã um ano e meio depois.
Esta situação foi ainda agravada por uma série de medidas de execução orçamental verdadeiramente patéticas que demonstram, sem margem para dúvidas, que este governo mais não é do que um aglomerado de pseudo-técnicos sem nenhuma experiência governativa ou sequer experiência na vida público/administrativa e que acham que se governa um país, mais coisa menos coisa, como se governa uma fábrica de parafusos. Exemplo disso é a Lei dos Compromissos. Quero acreditar que a leitura dos primeiros artigos desta lei é um verdadeiro regozijo para qualquer jurista que se preze. Nem resisto a deixar aqui uma definição que consta daquela pérola legislativa só para aliviar os ânimos (pelo menos o meu): «Compromissos» as obrigações de efetuar pagamentos a terceiros em contrapartida do fornecimento de bens e serviços ou da satisfação de outras condições. Os compromissos consideram -se assumidos quando é executada uma ação formal pela entidade, como sejam a emissão de ordem de compra, nota de encomenda ou documento equivalente, ou a assinatura de um contrato, acordo ou protocolo, podendo também ter um caráter permanente e estar associados a pagamentos durante um período indeterminado de tempo, nomeadamente salários, rendas, eletricidade ou pagamentos de prestações diversas;
Portanto, dúvidas houvesse sobre o que era isto de se fazer uma encomenda e ter de a pagar, e este governo dirimiu-as sem margem para dúvidas: trata-se de um compromisso!
Bom, continuando, o que é verdadeiramente contraproducente e revelador da falta de visão do executivo, é que as medidas quando anunciadas têm consequências imediatas – acho que o passinhos e o vivi não sabem disso – mas a não serem executadas ou sequer pensadas são paralisantes. Ora se se pretende defender que existem entidades e funcionários a mais faz sentido deixá-los em banho-maria, sem trabalho ou projetos à espera de um futuro que não se sabe quando ou como vai vir? É este um bom exemplo do que pretende fazer com o capital humano que este Estado detém e também com o dinheiro público?
É impressão minha ou este governo tendo como intenção definir o conceito compromissos acabou por esvaziá-lo de qualquer sentido?

12/04/2012

venham dois que só um é pouco

Uma grande amiga minha soube ontem (à minha frente, o descaramento) que estava grávida.

Pormenor: é o segundo crianço. O primeiro foi concebido no 1.º ciclo que teve assim que deixou de tomar a pílula e o segundo no 1.º ciclo que teve depois de ter nascido o primogénito. Claro que lhe fiz saber a afronta que me fazia com toda esta fertilidade e lhe chamei de vaca parideira à procura de descontos no irs e subsídio de famílias numerosas.

Ao menos prometeu oferendar-me com um para criar caso fossem gémeos.

E eu aceitei, claro.
  

10/04/2012

esta é a minha forma de dizer ao mundo

que sou diferente.


Isto de andar com o cabelo todo encaracolado é apenas uma manifestação da minha revolta interior e a única forma que tenho de vos dizer que «Eu sou diferente, eu não sou como vocês, eu recuso esta sociedade hipócrita, eu assumo-me».