31/10/2011

o que eu gosto mesmo

é de um bom outsourcing.

se a malta não tem: outsourcing.

se a malta não sabe: outsourcing.

não interessa como e quando, o importante é: outsourcing.

não há nada na vida como um bom outsourcing. um bom outsourcing resolve quase todos os problemas que uma entidade possa ter. é para mim uma benção imensa poder trabalhar com cenas, coisas e pessoas do outsourcing. é mesmo fixe.
not.

27/10/2011

olá mygas

Como sabem este blog segue as novas tendências, mas abstém-se um pouco de falar mal dos outros blogs que falam das novas tendências.
Apelando à crítica construtiva e inspirada nas fantásticas modas que estão aí à porta (omg no outro dia vi uma piquena com 3 padrões tigress!!) vou partilhar convosco a verdadeira blogosfera da moda. A nata da nata, top of the muffin:
Sartorialist um clássico e dos melhores no ramo. Faz disto a sua profissão e ainda bem para nós. Fascinam-me as pessoas na rua e os pormenores que lhe captam a atenção.

Garance uma francesa a viver em Nova Iorque (companheira do Scott) engraçadíssima, irresistível nos seus desabafos de moda, mas simultaneamente muito humilde. Tem uma fotografia muito mais intimista que a do seu companheiro.

Street fashion muito para lá de Bagdad, mas interessante do ponto de vista sociológico: existem mesmo pessoas assim???

pronto mygas, enjoy e coiso!

24/10/2011

mensagem ao Miguel

Miguel, amigo, a malta não disse que recebias um subsídio de alojamento de forma ilegal. O que a malta disse e continua a dizer a tantos outros que por aí andam, é que na altura em que vivemos e com os sacríficios que todos a bem da nação terão de fazer, talvez seja pouco apropriado que os membros do governo, com ou sem casa em Lisboa, mas que aqui estão há largos anos e não apenas agora que formaram governo, recebam essas quantias algo afortunadas para fazer face a uma pseudo-necessidade. Miguel, nós queríamos que isso acabasse assim com a tua renúncia ao dito subsídio. O que nós gostávamos mesmo era que metesses uma cunha no conselho de ministros para que esse subsídio acabasse ou fosse alterado de forma a que alguns princípios, quiçá, adequação, proporcionalidade, igualdade e da boa fé, estivessem na base da sua atribuição. 

e Miguel, amigo, todos nós temos despesas com a nossa habitação, tá?  se tens duas bom para ti!

21/10/2011

Marte pode ser uma opção

Hipócritas todos os líderes mundiais que ontem festejaram a morte de Kadafi numa demonstração brutal de selvejaria que só encontra paralelo nas acções do próprio ditador agora morto. Bestial! As bestas são iguais ao Besta-mor.

Hipócritas por não terem perdido a oportunidade de ir tomar um café à sua tenda, beijar-lhe a mão e pedir a benção enquanto havia ouro negro.

Hipócritas por não terem ao menos lamentado a forma como o homem foi morto.

E mostrar esperança num povo e políticos que demonstram tão claramente a falta de civismo é também de uma hipocrisia imensa, só igualável à quantidade de petróleo que os faz pensar assim. Quando o precioso líquido se acabar tenho a certeza que a Líbia necessitará de nova libertação.

e se este é o nosso planeta, prefiro ir para longe.

19/10/2011

vale mesmo a pena ver as notícias

José Rodrigues dos Santos acaba de dizer: Sarkosy prepara-se para ser papá. A mãe é... [5 segundos de suspense] Carla Bruni!!

18/10/2011

Vitinho

Não fosse o homem personificar o inferno que será a minha vidinha financeira por ora em diante e dir-vos-ia de peito cheio: ADORO!


faz-me acreditar ser possível sermos governados por não políticos.


sim, e?

17/10/2011

até em tempo de crise devemos partilhar os nossos clichés ainda que inapropriados ao clima sentido no geral

A todos aqueles que, tal como eu, não nasceram ricalhaços nem para lá caminham, a todos os que sabem exactamente o que vos custou em estudo e trabalho cada riqueza adquirida seja uma casa, um carro, uma mota ou outra coisa qualquer. A todos aqueles que, pese embora o facto de suspeitarem que o futuro não vos trás grandes prazeres materiais, mas antes uma penosa rotina de contar tostões:
Digam lá se de vez em quando não sabe tão bem viver-se um luxo, ainda que esporádico e temporário e pensar em voz alta: eu nasci para ser rica!

com esta é que me matam!


era tão piquinina! como é que uma xiquitita como eu era podia compreender a profundidade (!!! omg) deste som?!

14/10/2011

O problema

é que além de trabalharmos mais meia hora por dia, para o próximo ano temos de trabalhar também mais um dia.

é bissexto.

just for one day


I
I will be king
And you
You will be queen
Though nothing will
Drive them away
We can beat them
Just for one day
We can be Heroes
Just for one day

And you
You can be mean
And I
I'll drink all the time
'Cause we're lovers
And that is a fact
Yes we're lovers
And that is that

Though nothing
Will keep us together
We could steal time
Just for one day
We can be Heroes
For ever and ever
What d'you say

I
I wish you could swim
Like the dolphins
Like dolphins can swim
Though nothing
Will keep us together
We can beat them
For ever and ever
Oh we can be Heroes
Just for one day

I
I will be king
And you
You will be queen
Though nothing
Will drive them away
We can be Heroes
Just for one day
We can be us
Just for one day

I
I can remember
Standing
By the wall
And the guns
Shot above our heads
And we kissed
As though nothing could fall
And the shame
Was on the other side
Oh we can beat them
For ever and ever
Then we can be Heroes
Just for one day

We can be Heroes
We can be Heroes
We can be Heroes
Just for one day
We can be Heroes
We're nothing
And nothing will help us
Maybe we're lying
Then you better not stay
But we could be safer
Just for one day

soubera eu

O que sei hoje e, muito provavelmente, teria traçado um rumo diferente para a minha vida profissional.
Hoje já não carrego o orgulho profissional que inocentemente me levou a ingressar na função pública. Hoje incutem-me a ideia de que o funcionário público é mau, incompetente, déspota, irresponsável e, sobretudo, o grande culpado pelo estado em que estamos, o grande culpado da pobreza das nossas finanças públicas. Não trabalhamos, não produzimos, gastamos imenso e somos em maior número que a população da cidade do méxico. Somos alvo a abater.
Já vociferei vezes sem conta em nossa defesa, mas vejo agora que só fiz pior. Raramente aquele que sofre do problema consegue olhar para si mesmo, sobretudo quando encontra alvo externo e as massas em solidariedade. E assim pensam todos aqueles que, de fora, espreitam às janelas dos institutos, dos serviços centrais e das autarquias cuscando entre si todas aquelas falácias bonitas acerca dos funcionários públicos.    
O que não sabem e que aqui explico em surdina é que eu entrei na carreira pública com cabeça erguida e durante largos anos (e ainda hoje em dia, mas de forma bem mais indirecta) senti-me capaz de fazer a diferença, capaz de fazer o mundo mudar para melhor. Eu investi do meu bolso na minha formação e fui-me especializando, profissionalizando e melhorando o meu trabalho. Tenho cada vez maiores responsabilidades a meu cargo e progressivamente vou-me sentido mais capaz de estar à altura do que me é pedido. Nunca fui dirigente, nunca tive ninguém a meu cargo, nunca tive padrinho ainda que o merecesse em muitas situações, mas já tive chefes capazes de me ensinar o ofício com orgulho e distinção.
O problema é que o país não gosta de mim. O problema é que não existem probabilidades de, a curto ou médio prazo, progredir na carreira. O problema é que recebo cada vez menos e corro o risco de aproximar-me ao que recebia há 10 anos atrás. O problema é que não existem quaisquer perspectivas para quem devotamente gosta(va) de ser funcionário público.   
O problema é que até a paixão se esgota quando não é partilhada ou devolvida.

07/10/2011

estas coisas do mundo novo passam-me bem ao lado, mas

tenho a dizer-vos que o steve jobs era, para mim, o gajo que anunciava os novos produtos da macintosh.

e portanto ontem fiquei bastante surpreendida com tamanha reacção à morte do homem.